quinta-feira, 20 de outubro de 2011

COLONTERAPIA


COLONTERAPIA

Intestino: importante, mas pouco lembrado
Por Dra. Daniele Regina Goecks

Um aparelho digestivo sadio e em pleno funcionamento é o caminho para o bem estar do corpo, da mente e do espírito. É a base para uma vida saudável e com mais disposição para encarar os desafios que o dia-a-dia apresenta, seja no trabalho, na escola, no lazer ou na convivência com os amigos e com a família.
Na outra ponta desta estabilidade, estão a indisposição, o mau humor, o estresse e até a depressão, muitas vezes causados por um desequilíbrio nas funções vitais do nosso organismo.

Se esta situação lhe parece familiar, tente prestar atenção a um órgão imprescindível, mas muitas vezes esquecido e negligenciado: o intestino.
Para muitos especialistas e estudiosos do assunto, ele é o segundo cérebro do nosso corpo porque repercute cada garfada que damos à mesa e cada emoção que sentimos. Ele é responsável, por exemplo, pela fabricação de 90% da serotonina, substância responsável pela sensação de alegria e de bom humor.

Temos uma relação próxima com o intestino até os primeiros anos de vida, quando as fezes são o diagnóstico certeiro de como anda a saúde dos bebês. É observando a freqüência, a coloração e a consistência das fezes que mães e pais percebem se é necessário mudar algo na alimentação de suas crianças. Anos mais tarde, quando a preocupação com este importante órgão diminui, começam a surgir os problemas relacionados ao aparelho digestivo, decorrentes dos maus hábitos de vida, como alimentação inadequada, vida sedentária e estresse.

Nas últimas décadas, a retomada de práticas antigas de valorização da saúde trouxe de volta a colonterapia, método de limpeza intestinal que auxilia na desintoxicação do organismo, no rejuvenescimento e no fortalecimento do sistema imunológico. É um processo que ajuda na saúde integral do corpo, pois une reeducação alimentar a um novo estilo de vida, mais saudável, leve e feliz.
 
Colonterapia
A colonterapia consiste na limpeza integral e drenagem do intestino, com a ajuda de equipamentos próprios para esta função, de fabricação nacional ou importados. Também é conhecida como hidrocolonterapia ou hidroterapia do cólon.
O tratamento é indicado a pacientes que sofrem de mau funcionamento do intestino e que pode ser manifestado de várias formas, como prisão de ventre, gases ou flatulência, mau humor, enxaqueca, desânimo e cansaço, problemas de pele, hemorróidas, colites, entre outros problemas. Tem como objetivos a reeducação alimentar, a desintoxicação e o rejuvenescimento.

O tratamento é indolor e o paciente não sofre desconforto durante as sessões, que duram de 30 a 40 minutos. O procedimento é simples: uma mangueira é introduzida no reto e dela sai a água que fará a irrigação do cólon. Todo o material usado durante o processo é descartável e a água passa por um sistema de purificação antes de entrar no corpo do paciente. Cerca de 30 a 50 litros de água circulam na totalidade do órgão, promovendo a limpeza e a desintoxicação profunda das mucosas da região.
É ali que ficam depositados velhos detritos que estão no local há anos, como os resíduos de fezes que não são totalmente expelidos durante a evacuação. Outras matérias duras, conhecidas como fecalomas, passam por um processo de amolecimento durante a colonterapia. A sensação é de alívio e de relaxamento.
O indicado é realizar entre 8 e 10 sessões em dias consecutivos ou alternados, mas isto será aconselhado pelo seu médico ou médica. A preparação para a sessão de colonterapia também é simples: o paciente deve abster-se de alimentos farináceos e lácteos, carnes, chás, café e açúcar branco, para ajudar na limpeza do cólon. Após a sessão, é administrada uma dose de lactobacilos para restaurar a flora intestinal.
 
O que é o cólon?
O cólon, ou intestino grosso, é um órgão que integra o sistema gastrintestinal. É o último orgão do aparelho digestivo e se assemelha a um tubo, medindo aproximadamente 1,50 m de comprimento e de 3 a 8 centímetros de diâmetro. O cólon compreende partes como o ceco ou cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide, e é ligado, em sua continuidade, ao reto e ao ânus.

De importância estratégica na anatomia do corpo humano, o cólon é responsável pela absorção da água e de nutrientes que são ingeridos junto com os alimentos e por transformar a massa das substâncias que não são aproveitadas pelo organismo em fezes, para que seja eliminada pelo corpo. Outro papel importante é que o cólon hospeda a flora microbiana responsável por várias funções essenciais ao organismo, como a digestão de uma parte da celulose que entra no corpo, a síntese de vitaminas como o complexo B e K e a destruição de micróbios e bactérias patogênicas, prejudiciais ao corpo humano.

Sabedoria ancestral
A colonterapia é uma antiga tradição de limpeza do intestino grosso, difundida por nossos antepassados que buscavam a purificação do organismo e o bem-estar físico e mental.
O primeiro registro a mencionar a prática é o Eber Papyrus, datado do ano 1900 a.C., que relata um hábito comum no Egito, de lavagem interna dos órgãos pela imersão em um rio ou lago. Para isso, era utilizado um tubo de bambu para permitir a entrada da água no reto. Na Roma Antiga, Creptius, conhecido deus das flatulências, era adorado pela população. O Evangelho da Paz, dos essênios, relata desta forma a expulsão de substâncias prejudiciais do corpo: “(...) Vereis com vossos olhos, e sentirás com vosso nariz, toda a podridão que existe no templo do vosso corpo.”

Hoje, a terapia alia-se aos avanços da medicina para levar esta sábia prática ao maior número de pessoas, não somente no Brasil como em diversos países do mundo. Originária da Índia, a milenar Medicina Ayuvérdica, que a cada dia ganha mais adeptos no Brasil, também realiza a limpeza intestinal utilizando enemas, como é chamada a prática de introdução de água para a colonterapia.
Um novo estilo de vida
Apesar de seu papel relevante no processo de digestão dos alimentos, o cólon, assim como outros órgãos do sistema gastrintestinal, são maltratados por conta do estilo de vida das sociedades modernas em que vivemos. A forma como nos alimentamos e a falta de atividades físicas, por exemplo, afetam significativamente a nossa saúde. É por isso que a colonterapia, por si só, não irá resolver os problemas que enfrentamos em nosso cotidiano.

É importante ter em mente que a mudança nos hábitos alimentares é uma das condições fundamentais para que os resultados positivos obtidos com a colonterapia sejam mantidos por um longo tempo.
Os elementos para uma alimentação equilibrada estão bem mais perto de nós do que podemos imaginar.
Nos supermercados e feiras, abasteça-se de frutas e vegetais, de preferência orgânicos, pães e massas integrais, repletos de fibras, nozes e peixes. Beber água (entre dois e quatro litros diários) e sucos de frutas naturais também contribuem para o bom funcionamento do organismo.

Substâncias tóxicas derivadas dos alimentos e que deveriam ter sido eliminadas pelas fezes são absorvidas pela mucosa do intestino e, de lá, são enviadas à corrente sangüínea. Elas passam, então, a circular pelo corpo, provocando diferentes doenças. Uma dieta balanceada e a adoção de uma consciência corporal são importantes aliados para equilibrar a flora intestinal, em parceria com a colonterapia, que pode ser repetida anualmente. O tratamento não causa dependência e ajuda no fortalecimento dos movimentos peristálticos.
Ozonioterapia
Responsável pela formação da camada que protege a Terra dos nocivos raios ultravioletas, o ozônio (O7) tem suas importantes funções aplicadas também à medicina e à odontologia. É um gás terapêutico que se forma pela adição de um terceiro átomo à molécula de oxigênio (O²). A ozonioterapia vem sendo cada vez mais utilizada – e com sucesso - no tratamento de disfunções do sistema gastrintestinal, entre elas a cirrose hepática, hepatites crônicas, úlceras e herpes, pelo seu alto poder curativo e viricida.

Pesquisas científicas comprovam que o ozônio aumenta o processo de restauração de tecidos destruídos e estimula a circulação do sangue, contribuindo, desta forma, para a oxigenação e a respiração celular, entre outros benefícios.
O ozônio pode ser aplicado por via intra-retal ou por meio da autohemotransfusão, com o ozônio misturado ao sangue e reinjetado ao corpo do paciente. Cabe ao ozonioterapeuta determinar a dose adequada de acordo com o quadro clínico de cada paciente.
Introduzido no Brasil em 1975, pelo médico paulista Heinz Konrad, o ozônio medicinal é amplamente difundido em países europeus, na Rússia e em Cuba. Além do uso em doenças relacionadas ao sistema gastrintestinal, a ozonioterapia vem ganhando espaço no tratamento do câncer e da aids.

Desintoxicação com dieta alcalinizante e limpeza intestinal.
Por Tiago Almeida e Solange Menta
Normalmente temos o hábito de limpar nossa casa, local de trabalho e nosso carro.
Podemos sentir um bem-estar e a diferença no dia que fazemos estas faxinas. Assim como nossa moradia e nosso carro, o nosso organismo também precisa de uma faxina de vez em quando para manter nosso metabolismo e os órgãos internos funcionando em perfeitas condições. A esta faxina, chamamos de desintoxicação.
Recomendamos a nossos pacientes que deixem de 2 a 3 semanas por ano para fazerem uma desintoxicação, assim prevenindo futuros problemas de saúde. Esta desintoxicação poderá ser feita com uma dieta alcalinizante e limpeza intestinal.
O equilíbrio do pH (relação entre acidez e alcalinidade) é um dos fatores que determina o bom funcionamento do organismo humano.
Dependendo da dieta da pessoa, porém, seu corpo pode tornar-se um ambiente extremamente ácido, o que a deixa mais predisposta às doenças e debilita certas funções do organismo.
A preocupação da medicina preventiva com o equilíbrio do pH surgiu a partir do trabalho do médico americano William Howard Hay. Em 1993, ele surpreendeu os meios acadêmicos com o o livro A New Health Era (A nova era da saúde), no qual afirma que toda doença é causada pela auto-intoxicação decorrente do acúmulo de ácidos no organismo.
Segundo o dr. Hay, a saúde é resultado da proporção em que permitimos que substâncias alcalinas do nosso corpo sejam dissipadas pela introdução de alimentos que formam ácidos no organismo. "Pode parecer estranho dizer que toda doença é a mesma coisa, sem considerar suas miríades de formas de expressão, mas é isso mesmo", afirma. Seguindo a trilha aberta pelo dr. Hay, outro médico norte-americano, o dr. Theodore A. Baroody, publicou o livro Alkalize or Die (Alcalinize ou morra), no qual reafirma a teoria de seu colega. "Os incontáveis nomes de doenças realmente não importam. O que realmente importa é que elas todas vêm da mesma causa-raiz: excesso de resíduos ácidos no organismo", diz. O corpo humano só é capaz de assimilar apropriadamente os minerais e nutrientes dos alimentos quando o pH é bem balanceado. Se o organismo tem excesso de ácidos, ele é obrigado a buscar os componentes de que necessita (como cálcio, sódio, potássio e magnésio) nos depósitos de órgãos e ossos para neutralizar os ácidos. Essa estratégia de compensação do corpo resolve o problema de acidez, mas deixa debilitados os órgãos - o que, a longo prazo, causa o aparecimento de doenças.
A dieta do homem moderno é altamente acidificante. Alimentos industrializados, adoçantes, sal, refrigerantes e bebidas alcóolicas, açúcar refinado, café, queijos, farinhas brancas e carnes são alguns dos vilões que afetam o equilíbrio do pH; devem ser consumidos com moderação e compensados com a ingestão de alimentos alcalinizantes como mamão papaya, manga, suco de limão, azeite de oliva, lentilhas e água mineral.
Agora o ideal é associar várias técnicas ao mesmo tempo para um melhor resultado. Se pudermos associar uma dieta alcalinizante e lavagem intestinal (colonterapia) vamos acelerar este processo. A Colonterapia é um tratamento de limpeza intestinal que desintoxica através da remoção das fezes retidas no intestino grosso, acompanhado de uma dieta alcalinizante, uso de fitoterápicos, e reposição da flora intestinal com lactobacilos. Muitos pacientes relatam que ao fazerem a colonterapia diminui a vontade de comer doce e carboidrato, assim contribuindo para a reeducação alimentar. Possivelmente isto aconteça, pois quanto mais intoxicados estamos, mais queremos consumir estes alimentos danosos, assim a comida funciona como um vício. Sendo assim, é uma boa maneira de prevenir doenças e sentir mais leveza e qualidade de vida é desintoxicando nosso organismo. Procure um médico, faça um programa de desintoxicação pelo menos 1 x ao ano.
Tiago Almeida e Solange Menta são os autores do livro: "Colonterapia, reeducação alimentar, desintoxicação e Rejuvenescimento” da editora Gran Sol.  

1 Comentários:

Às 31 de julho de 2017 às 05:30 , Blogger ST Cunha disse...

Sabe onde fazem isto em Guaratingueta ou Regiao?

 

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